Aldeias Históricas de Portugal

Aldeias

AH Castelo Mendo – AH Almeida

Almeida, Castelo Mendo

18.67 km

Castelo Mendo

5:20

Lugares de passagem: Leomil, Ansul, Aldeia Nova, Ponte Grande rio Côa

Saindo da Aldeia Histórica de Castelo Mendo para norte, este troço segue ao longo de planaltos sobranceiros ao Côa. Começa por seguir até à EN16, por terra batida, junto da qual cruza a A25 por passagem inferior. Deste ponto, segue por terreno plano e novamente em terra batida até Leomil, para depois passar por Ansul e chegar à Aldeia Nova, sempre no mesmo tipo de ambiente. Continuando pelo planalto, o percurso conflui mais à frente com a EN340, onde se junta à Grande Rota (GR) do Côa para, em conjunto, atravessarem o rio pela ponte antiga e subirem por caminhos ancestrais até à Aldeia Histórica de Almeida, separando-se um pouco antes desta.

Fauna e Flora

_CASTELO MENDO_ No enquadramento da Aldeia Histórica de Castelo Mendo estamos em ambiente de culturas cerealíferas, no entanto nas zonas mais húmidas podemos encontrar orquídeas do género Serapias. Depois de cruzarmos o rio Côa, entramos numa zona desarborizada, mais aberta, onde surgem algumas manchas de carvalhos e azinheiras. Esta é uma área onde predominam as herbáceas e onde os campos passam a ser limitados por muros de pedra. Podem observar-se espécies como a cegonha-branca, o milhafre-preto, o tartanhão-caçador, o chasco-cinzento ou a calhandrinha. É também de salientar que no vale da ribeira de Alfaiates, por entre freixos e amieiros, abundam o chapim-azul, a tourineira-de-barrete-preto, a carriça e a felosa-de-bonelli, entre outras espécies. _ALMEIDA_ Nesta região o vale do Côa caracteriza-se por uma encosta de granito rasgada por barrocos, com manchas de vinha e searas, mas onde predominam os matos baixos e densos de giesta-branca e onde o rosmaninho e a bela-luz têm uma expressão significativa. Ocorrem ainda alguns aglomerados de estevas associados a metamorfismos do granito deste local. Na avifauna salientamos a mistura de espécies tipicamente de ambientes arbustivos rochosos com outras de ambientes cerealíferos (por exemplo a calhandrinha). A zona do rio Seco é uma área ampla, de declives pouco acentuados onde predomina o giestal, o pinhal e terrenos de pousio, existindo aqui uma mancha significativa de carvalho-negral em estrutura de bocage. Aqui podemos observar espécies como o papa-figos, o milhafre-preto, o estorninho-preto e o chamariz entre outros.